Lesões musculares por alongamento apresentam-se em um contínuo, variando de DMOT (Dor muscular de origem tardia) a rupturas. Níveis (Kujala et al.,1997):
• DMOT: Início 12 a 24 horas após esforço sem episódio identificável (diminui em 5 a 7 dias).
• Leve: Ruptura de algumas fibras com pouca perda de função e restrição do movimento. Início definido. Fáscia intacta.
• Moderado: Ruptura parcial do músculo com alteração funcional clara. Localização do hematoma dependente da fáscia.
• Severo: Lesão com ruptura total do músculo com perda da função.
O processo cicatricial da lesão requer além de tempo, a mobilização adequada do tecido para remodelação tecidual e aumento da capacidade de gerar tensão. Por isso, o acompanhamento fisioterapêutico é fundamental para o tratamento adequado, retorno à atividade com segurança e à prevenção de recidivas da lesão.
As lesões musculares, conhecidas como estiramento ou distensão muscular, são muito temidas por atletas profissionais e amadores, uma vez que podem levar a dor, edema, perda funcional e afastamento da atividade esportiva por alguns meses.